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domingo, 8 de fevereiro de 2009

VERSOS TRISTES



E eu faço versos como quem consente
com a tristeza que os meus versos têm
sem que perceba que ela está presente
até no instante em que a alegria vem...

Eu faço versos como quem pressente
o instante alegre que não me convém,
eis que a alegria é o jeito descontente
de um jeito triste que me faz tão bem.

Quantas vezes com tanta intensidade
sinto-me um triste-alegre de saudade
e nem ao menos posso compreender:

o quanto esta tristeza é companheira,
pois antes de morrer ela é a primeira
a não deixar que eu morra sem viver.


Afonso Estebanez
(Dedicado ao poeta fluminense
Sylvio Adalberto Nascimento)

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

VERSOS TRISTES



E eu faço versos como quem consente
com a tristeza que os meus versos têm
sem que perceba que ela está presente
até no instante em que a alegria vem...

Eu faço versos como quem pressente
o instante alegre que não me convém,
eis que a alegria é o jeito descontente
de um jeito triste que me faz tão bem.

Quantas vezes com tanta intensidade
sinto-me um triste-alegre de saudade
e nem ao menos posso compreender:

o quanto esta tristeza é companheira,
pois antes de morrer ela é a primeira
a não deixar que eu morra sem viver.


Afonso Estebanez
(Dedicado ao poeta fluminense
Sylvio Adalberto Nascimento)

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