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terça-feira, 26 de novembro de 2013

''Buscas''

 
Gosto de pessoas de alma franca
Sorriso de criança
coração sintonia branca
Um olhar clemente
atos de bondade
um gesto de compaixão
uma vida de compreensão
busca de elevação.

Amo,
quem procura apaziguar
aquele que busca saber
o que aprecia ajudar
a Luz da simplicidade
recheada de caridade.

Anna Carlini
1949- Portugal -

terça-feira, 19 de novembro de 2013

''Reflexões''



Um barco passa ao longe
Na linha do horizonte.

Passa o tempo,
uma alegria, alguns sorrisos
Muitos sonhos, algumas dores
Muitos amores, poucas verdades

Um adeus,
algumas lagrimas, recordações
como no horizonte ao pôr-do-sol
Vão se esfumando as lembranças

Que importa se desce a sombra
Se tudo já é passado.
Navega comigo,
Até que a noite desapareça.

Anna Carlini
(Pseudonimo)
De ‘Fadado ao esquecimento)- 1949

“Compreensão”




Um olhar mais intimista
Acaba com as pretensões.
Não resiste a sombra da realidade.

Ser compreendido, compreender
Reside o pedir demais.
Descobrir a medida certa,
Causa frustrações, tristezas, amarguras.

Extravagante criatura, extravagantes sonhos.

Lírios nascem no lodo,
mas rosas são para jardins perfeitos.

Não espere a compreensão,
ela tarda, mas não chega.

Somente após Caronte passar,
talvez te concedam uma terna lembrança...

Anna Carlini
(Pseudônimo)
De “Fadado ao esquecimento”
1949

“Nada”




Busca insana
Almejar o vivenciado,
Nunca vivido...

Para que tal feito?
Todo vai acabar...
Na cova rasa do esquecimento
Juntamente com tuas quimeras e pretensões

Bem junto ao grande NADA,
Que te espera e te segue até fim!

Anna Carlini
De “Fadado ao esquecimento”

'HOJE’




Hoje com o coração partido,
Saio mais cedo em busca de abrigo.
Abrigo que jamais encontrarei...

Saio em busca da distração
Que me faz esquecer
 As mágoas de meus dias,
 A impossível solução.

Preocupação, insatisfação
O choro amargo da ausência.

O passado vai longe,
A saudade ficou comigo.
Vamos embora de mãos dadas.

Anna Carlini
1949

"Falando de sangue”


Tem lugar por onde olho
que dá vontade de chorar...

Tanto desprezo sem razão,
tanta ignorância rasa,
em vidas sem sintonia.

Quando será que acorda
aquele que já chegou,
antes mesmo de partir?

Segue teu rumo sem norte
engole essa débil sorte,
ser o dono de tudo
e nada ter ou ser.

Quando te encontrares
com a vida,
vais vê-la já perdida
sem nenhuma explicação.

O escárnio, amiga,
é a véspera de teu final.

Anna Carlini

''Alethes''


Não gosto de apelos desnecessários,
requintes ignorantes,
imagens forçadas,
ética esdrúxula,
Exibicionismo barato.

Gosto das sutilezas,
das agudezas da simplicidade
coisas doces, coisas leves
coisas que falam com perspicácia,
que nos levam direto ao coração.

Pode ser antiquada,
contanto que não seja maquiada.

Anna Carlini
- 1949-





[Tela de Oksana Kravchenko]

terça-feira, 26 de novembro de 2013

''Buscas''

 
Gosto de pessoas de alma franca
Sorriso de criança
coração sintonia branca
Um olhar clemente
atos de bondade
um gesto de compaixão
uma vida de compreensão
busca de elevação.

Amo,
quem procura apaziguar
aquele que busca saber
o que aprecia ajudar
a Luz da simplicidade
recheada de caridade.

Anna Carlini
1949- Portugal -

terça-feira, 19 de novembro de 2013

''Reflexões''



Um barco passa ao longe
Na linha do horizonte.

Passa o tempo,
uma alegria, alguns sorrisos
Muitos sonhos, algumas dores
Muitos amores, poucas verdades

Um adeus,
algumas lagrimas, recordações
como no horizonte ao pôr-do-sol
Vão se esfumando as lembranças

Que importa se desce a sombra
Se tudo já é passado.
Navega comigo,
Até que a noite desapareça.

Anna Carlini
(Pseudonimo)
De ‘Fadado ao esquecimento)- 1949

“Compreensão”




Um olhar mais intimista
Acaba com as pretensões.
Não resiste a sombra da realidade.

Ser compreendido, compreender
Reside o pedir demais.
Descobrir a medida certa,
Causa frustrações, tristezas, amarguras.

Extravagante criatura, extravagantes sonhos.

Lírios nascem no lodo,
mas rosas são para jardins perfeitos.

Não espere a compreensão,
ela tarda, mas não chega.

Somente após Caronte passar,
talvez te concedam uma terna lembrança...

Anna Carlini
(Pseudônimo)
De “Fadado ao esquecimento”
1949

“Nada”




Busca insana
Almejar o vivenciado,
Nunca vivido...

Para que tal feito?
Todo vai acabar...
Na cova rasa do esquecimento
Juntamente com tuas quimeras e pretensões

Bem junto ao grande NADA,
Que te espera e te segue até fim!

Anna Carlini
De “Fadado ao esquecimento”

'HOJE’




Hoje com o coração partido,
Saio mais cedo em busca de abrigo.
Abrigo que jamais encontrarei...

Saio em busca da distração
Que me faz esquecer
 As mágoas de meus dias,
 A impossível solução.

Preocupação, insatisfação
O choro amargo da ausência.

O passado vai longe,
A saudade ficou comigo.
Vamos embora de mãos dadas.

Anna Carlini
1949

"Falando de sangue”


Tem lugar por onde olho
que dá vontade de chorar...

Tanto desprezo sem razão,
tanta ignorância rasa,
em vidas sem sintonia.

Quando será que acorda
aquele que já chegou,
antes mesmo de partir?

Segue teu rumo sem norte
engole essa débil sorte,
ser o dono de tudo
e nada ter ou ser.

Quando te encontrares
com a vida,
vais vê-la já perdida
sem nenhuma explicação.

O escárnio, amiga,
é a véspera de teu final.

Anna Carlini

''Alethes''


Não gosto de apelos desnecessários,
requintes ignorantes,
imagens forçadas,
ética esdrúxula,
Exibicionismo barato.

Gosto das sutilezas,
das agudezas da simplicidade
coisas doces, coisas leves
coisas que falam com perspicácia,
que nos levam direto ao coração.

Pode ser antiquada,
contanto que não seja maquiada.

Anna Carlini
- 1949-





[Tela de Oksana Kravchenko]