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Sou escravo da palavra
Mas dono do meu silêncio.
De uma a outra alvorada
A palavra que foi dada
Necessita ser honrada
Por isto eu sou um escravo
De tudo que foi falado
E pra se evitar o pranto
Para a vida ser encanto
Criando um ambiente santo
É muito conveniente
Um silêncio bem silente.
Walter Dimenstein
23.1.2009
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