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É doce quanto o sonho de ser procurado
meu sonho mesmo tardo de te procurar.
É eterno como o fado de ser encontrado
sob o peso do fardo de não te encontrar.
O evangelho das rosas me traz revelado
que o mistério do amor é o único pomar
onde uma lágrima é um fruto maturado
que flui da alma da saudade de te amar.
Meu coração ainda é recâmara de amor
e tâmaras entre os racimos de ternuras
que te ofereço pelo amor além do mito.
Ô, toda rosa amada! aflito é o desamor
que não revive de saber das amarguras
que o limite da minha rosa é o infinito...
Afonso Estebanez
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