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domingo, 4 de janeiro de 2009

'O QUE EU FIZ...'



Fiz de tudo para que o primeiro dia
deste ano acordasse meu ano bom
como fez aquele pássaro na manhã
do último dia do destino da criança
que despertou cantando no jardim
da infância de minha perplexidade.

Eu não sei de nenhum primeiro dia
que não pareça o último do tempo.

Então eu atirei sementes de rosas
no canteiro do olhar de meu amor
e a aurora numerosa do ano novo
acordou meus jardins do coração.

E cá estou meu próprio jardineiro,
atemporal como essa luz no chão:
não sei! o tempo chegou primeiro.
Contudo minhas rosas já existiam
e para isso não existe explicação.

Afonso Estebanez

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domingo, 4 de janeiro de 2009

'O QUE EU FIZ...'



Fiz de tudo para que o primeiro dia
deste ano acordasse meu ano bom
como fez aquele pássaro na manhã
do último dia do destino da criança
que despertou cantando no jardim
da infância de minha perplexidade.

Eu não sei de nenhum primeiro dia
que não pareça o último do tempo.

Então eu atirei sementes de rosas
no canteiro do olhar de meu amor
e a aurora numerosa do ano novo
acordou meus jardins do coração.

E cá estou meu próprio jardineiro,
atemporal como essa luz no chão:
não sei! o tempo chegou primeiro.
Contudo minhas rosas já existiam
e para isso não existe explicação.

Afonso Estebanez

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