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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"Ilusões"



como o poeta que escreve na areia,
versos que o mar encobre sem demora,
como o forte raio que o céu braseia,
clareando o espaço e indo logo embora.

como a vela branca que dança e ondeia,
desaparecendo oceano afora
tal qual arco-iris que no olhar tonteia
e em breve instante se esvai, descolora.

as ilusões são sempre deste jeito,
ficam breve tempo, mas logo se soltam
de esperança tomam e enchem o peito

e os nossos sonhos protegem, escoltam
mas sem que ninguem possa entender direito
vão se quase sempre e nunca mais voltam

Jenário De Fátima
São Paulo

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"Ilusões"



como o poeta que escreve na areia,
versos que o mar encobre sem demora,
como o forte raio que o céu braseia,
clareando o espaço e indo logo embora.

como a vela branca que dança e ondeia,
desaparecendo oceano afora
tal qual arco-iris que no olhar tonteia
e em breve instante se esvai, descolora.

as ilusões são sempre deste jeito,
ficam breve tempo, mas logo se soltam
de esperança tomam e enchem o peito

e os nossos sonhos protegem, escoltam
mas sem que ninguem possa entender direito
vão se quase sempre e nunca mais voltam

Jenário De Fátima
São Paulo

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