Maldita, seja a Arte incompreendida
e a taça do Ideal que nos lacera...
os vinhos de luxúria e da quimera
e a báquica eclosão da luz dorida!
dos tântlos letais e da beleza,
da dúvida do mundo em meu pensar...
os ciclos turvos de íntimas tristezas
que nunca mais se vão para o luar!
Eo meu cismar romântico e amoroso,
é como um rio fundo rumoroso,
cheio de sombras e de estrelas d´oiro...
P´la maldição dessa sinistra incúria,
maldiz ao fel da vida, como agouro...
Maldita seja a serpe das luxúrias!
Ernani Rosas
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