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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NOITE DE VALPURGIS



Náufrago brigue do Éter e do sonho,
Derramando um clarão tíbio e suicida...
O sol acena um áureo adeus à Vida
E doura a imensa estrada ante-sonho!

Âmbito argivo em mármore de estranha
Visão de torres e cruzes brancas,
Onde passaram adejos de asas francas
Das aves, se o luar neva à montanha...

Gotas nitentes pela luz douradas
São pérolas que um mar verteu um dia,
Junto às areias gris das alvoradas!

Exaurindo-se à luz dentre a agonia,
Difunde-se qual tule em nuvem alada...
Para voar a tua fantasia!...

Ernani Rosas

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NOITE DE VALPURGIS



Náufrago brigue do Éter e do sonho,
Derramando um clarão tíbio e suicida...
O sol acena um áureo adeus à Vida
E doura a imensa estrada ante-sonho!

Âmbito argivo em mármore de estranha
Visão de torres e cruzes brancas,
Onde passaram adejos de asas francas
Das aves, se o luar neva à montanha...

Gotas nitentes pela luz douradas
São pérolas que um mar verteu um dia,
Junto às areias gris das alvoradas!

Exaurindo-se à luz dentre a agonia,
Difunde-se qual tule em nuvem alada...
Para voar a tua fantasia!...

Ernani Rosas

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