(Para o amigo Tasso da Silveira)
Eu sei que vim dAlém, como esperança!
Moço e rude, trigueiro e ponderado...
Tenho um ar de aldeão, desde criança
fui campino no sol, fiquei bronzeado!
Enganas-te, alma vil e forasteira?
venho - do mouro - de alga fidalguia...
Tive outrora um corcel... que a fantasia,
apascentou na minha ideal fronteira!
Arrebatou-me o vento da soidão!
levou-me para longe num farrapo...
e ao despertar tive a desilusão
Trazer os pés em sangue e a alma perfeita,
dentro da luta, sempre satisfeita...
para lutar até cair em trapo!...
Ernani Rosas
Nenhum comentário:
Postar um comentário