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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EU?



(Para o amigo Tasso da Silveira) 

Eu sei que vim dAlém, como esperança! 
Moço e rude, trigueiro e ponderado... 
Tenho um ar de aldeão, desde criança 
fui campino no sol, fiquei bronzeado!

Enganas-te, alma vil e forasteira? 
venho - do mouro - de alga fidalguia... 
Tive outrora um corcel... que a fantasia, 
apascentou na minha ideal fronteira!

Arrebatou-me o vento da soidão! 
levou-me para longe num farrapo... 
e ao despertar tive a desilusão 

Trazer os pés em sangue e a alma perfeita, 
dentro da luta, sempre satisfeita... 
para lutar até cair em trapo!... 

Ernani Rosas

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EU?



(Para o amigo Tasso da Silveira) 

Eu sei que vim dAlém, como esperança! 
Moço e rude, trigueiro e ponderado... 
Tenho um ar de aldeão, desde criança 
fui campino no sol, fiquei bronzeado!

Enganas-te, alma vil e forasteira? 
venho - do mouro - de alga fidalguia... 
Tive outrora um corcel... que a fantasia, 
apascentou na minha ideal fronteira!

Arrebatou-me o vento da soidão! 
levou-me para longe num farrapo... 
e ao despertar tive a desilusão 

Trazer os pés em sangue e a alma perfeita, 
dentro da luta, sempre satisfeita... 
para lutar até cair em trapo!... 

Ernani Rosas

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