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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Longe


Não te abraça, num longe
Teu silêncio gesta poemas
Lembra sempre uma ausência
Vida do passado ainda tange


Não digas talvez as dores antigas
Cria novas memórias amigas
Meu eu moro ainda em ti
Lembranças que não esqueci

O que penso em mim viceja
Vou buscar-te num beijo
Searas onduladas por vento amigo
Na saudade das tardes de domingo.


Vany Campos
21/06/2015

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um Dia Depois do Outro


As paredes sorriem é Primavera
Os corredores murmuram ausência
Clementes de presença
Todo o esplendor que nasce
Afaga meu pensamento
De encantos raros...
E não fogem de mim

Te seguro nos meus versos
Nas minhas emoções
Nos meus sonhos que dormem
Em manhãs formosas
Entre lírios e roseirais.

Meu tempo...
...é um dia depois do outro.

Vany Campos
Do livro 'Poemas à Flor Da Pele" vol 4
pág. 410

[Arte: Nossa querida autora em tarde de evento na Livraria Cultura, e eu...] Muito grata querida Iara Pacini, tarde inesquecível para mim.]

quarta-feira, 26 de março de 2014

Nudez Dos Dias



São palavras leves
Sem peso que saem d´alma
Na nudez de meus dias
Esvaziando meu Eu.

Não sentes os apelos
Meus olhares de puro zelo
Brilhando iluminando
Teus olhos de melancolia.

Sentes apenas o cheiro
Da mata de cada dia
Ilusões perdidas sim
Horas de mergulho em mim .

Vany Campos

''Seivas da alvorada''


Tenho uma rosa suspensa na memória
É uma flor de amor
Onde um rio escorrendo molha a sombra
O tempo deitou raízes na água
Meus olhos assistem comovidos
Meu canto se afoga em borboletas
De que plaga se alça uma flor liberta
Na larguesa de vôos incontidos
A que espumas transidas remonta
Que céus que sonhos sempre a espera
No recesso azul de uma rosa?
Pérola de foco de meus versos
Meu coração se esconde numa sombra
Vestido de palavras
No meu corpo sensível
Pingam gotas de orvalho
Molhando a madrugada
Alimento-me com as seivas da alvorada
Ébrias de estradas.

Vany Campos

'VARIANTES'


As palavras da noite
Fazem esta noite fria
Na tristeza do silêncio
Da minha alma vazia.
Abro as portas do passado
Para ouvir a voz do tempo
Na música do vento
Canções ainda acordadas.
No umbral de meu templo
Quase me perco de mim
Ou qualquer coisa assim
Que em silêncio contemplo.


Vany Campos
Publicado no Recanto das Letras em 22/07/2010

''Coroa de Rosas''



Coroem-me de rosas
Entre folhas breves
Que se desfolhem
E desapareçam
Antes que eu veja
Sua peleja pela vida
Ao anoitecer
Molhadas de estrelas
Que descem do céu
Para entretê-las
Não quero um lírio
Agonizando de frio
Prefiro rosas que perfumem
Meu jardim,
Rosas de folhas breves
Que se desfolhem diante de mim
E exalem seu perfume
Mesmo entre jasmins.

Vany Campos.
19/08/2008


[Arte:  Jules Scalbert]

POETAS BRASILEIROS

 
VANY CAMPOS
22 de Fevereiro, 1925, Rio Grande do Sul.

Poetisa gaúcha, nascida na Coxilha dos Campos, descobriu-se, assim como Cora Coralina, poeta na maturidade. É ativista cultural em sua terra natal, onde ocorre anualmente uma feira de cultura que leva seu nome. Este evento dá oportunidades aos alunos da rede pública de ensino de participar de um concurso de poesia e terem seus textos publicados em livros. Reside na Cidade de Porto Alegre, com filhos, netos e bisnetos, cercada de amor e carinho. Sua verve poética brota das lembranças vivenciadas em sua infância e de suas experiências vividas, com a alegria e melancolia que permeiam seu coração.
Participou das seguintes antologias:

 “Casa do Poeta Rio-Grandense 43 anos” (Editora Alcance, 2007),
 “Congresso Brasileiro de Poesia” (Editora Alcance, 2007),
“Poetas pela Paz e Justiça Social” (Editora Alcance, 2007) ,
“Nas Asas da Paz” (Editora Alternativa, 2007),
“Poeta, Mostra a tua cara” (2008) e
 “Poemas à flor da pele” (2008 e 2009, 2013).

Pequena Biografia
Recanto das letras, página da autora.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

'Antes e depois'


Antes era o passado com seu jogo
O futuro do mundo entre nós
Juntos nessa viagem da razão
Almas e fé confortando o coração.

Depois veio o falar dos poetas
Cada um a seu e jeito de expressão
Feitio de poema de diferentes linhas
Essa é a doce espera do depois.

Agora é verão com seu balé
Que conversa com a primavera
Sobre ausências sentimentos tantos
Adentra em nós pela saudade que sobrou.

Vany Campos
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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Longe


Não te abraça, num longe
Teu silêncio gesta poemas
Lembra sempre uma ausência
Vida do passado ainda tange


Não digas talvez as dores antigas
Cria novas memórias amigas
Meu eu moro ainda em ti
Lembranças que não esqueci

O que penso em mim viceja
Vou buscar-te num beijo
Searas onduladas por vento amigo
Na saudade das tardes de domingo.


Vany Campos
21/06/2015

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um Dia Depois do Outro


As paredes sorriem é Primavera
Os corredores murmuram ausência
Clementes de presença
Todo o esplendor que nasce
Afaga meu pensamento
De encantos raros...
E não fogem de mim

Te seguro nos meus versos
Nas minhas emoções
Nos meus sonhos que dormem
Em manhãs formosas
Entre lírios e roseirais.

Meu tempo...
...é um dia depois do outro.

Vany Campos
Do livro 'Poemas à Flor Da Pele" vol 4
pág. 410

[Arte: Nossa querida autora em tarde de evento na Livraria Cultura, e eu...] Muito grata querida Iara Pacini, tarde inesquecível para mim.]

quarta-feira, 26 de março de 2014

Nudez Dos Dias



São palavras leves
Sem peso que saem d´alma
Na nudez de meus dias
Esvaziando meu Eu.

Não sentes os apelos
Meus olhares de puro zelo
Brilhando iluminando
Teus olhos de melancolia.

Sentes apenas o cheiro
Da mata de cada dia
Ilusões perdidas sim
Horas de mergulho em mim .

Vany Campos

''Seivas da alvorada''


Tenho uma rosa suspensa na memória
É uma flor de amor
Onde um rio escorrendo molha a sombra
O tempo deitou raízes na água
Meus olhos assistem comovidos
Meu canto se afoga em borboletas
De que plaga se alça uma flor liberta
Na larguesa de vôos incontidos
A que espumas transidas remonta
Que céus que sonhos sempre a espera
No recesso azul de uma rosa?
Pérola de foco de meus versos
Meu coração se esconde numa sombra
Vestido de palavras
No meu corpo sensível
Pingam gotas de orvalho
Molhando a madrugada
Alimento-me com as seivas da alvorada
Ébrias de estradas.

Vany Campos

'VARIANTES'


As palavras da noite
Fazem esta noite fria
Na tristeza do silêncio
Da minha alma vazia.
Abro as portas do passado
Para ouvir a voz do tempo
Na música do vento
Canções ainda acordadas.
No umbral de meu templo
Quase me perco de mim
Ou qualquer coisa assim
Que em silêncio contemplo.


Vany Campos
Publicado no Recanto das Letras em 22/07/2010

''Coroa de Rosas''



Coroem-me de rosas
Entre folhas breves
Que se desfolhem
E desapareçam
Antes que eu veja
Sua peleja pela vida
Ao anoitecer
Molhadas de estrelas
Que descem do céu
Para entretê-las
Não quero um lírio
Agonizando de frio
Prefiro rosas que perfumem
Meu jardim,
Rosas de folhas breves
Que se desfolhem diante de mim
E exalem seu perfume
Mesmo entre jasmins.

Vany Campos.
19/08/2008


[Arte:  Jules Scalbert]

POETAS BRASILEIROS

 
VANY CAMPOS
22 de Fevereiro, 1925, Rio Grande do Sul.

Poetisa gaúcha, nascida na Coxilha dos Campos, descobriu-se, assim como Cora Coralina, poeta na maturidade. É ativista cultural em sua terra natal, onde ocorre anualmente uma feira de cultura que leva seu nome. Este evento dá oportunidades aos alunos da rede pública de ensino de participar de um concurso de poesia e terem seus textos publicados em livros. Reside na Cidade de Porto Alegre, com filhos, netos e bisnetos, cercada de amor e carinho. Sua verve poética brota das lembranças vivenciadas em sua infância e de suas experiências vividas, com a alegria e melancolia que permeiam seu coração.
Participou das seguintes antologias:

 “Casa do Poeta Rio-Grandense 43 anos” (Editora Alcance, 2007),
 “Congresso Brasileiro de Poesia” (Editora Alcance, 2007),
“Poetas pela Paz e Justiça Social” (Editora Alcance, 2007) ,
“Nas Asas da Paz” (Editora Alternativa, 2007),
“Poeta, Mostra a tua cara” (2008) e
 “Poemas à flor da pele” (2008 e 2009, 2013).

Pequena Biografia
Recanto das letras, página da autora.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

'Antes e depois'


Antes era o passado com seu jogo
O futuro do mundo entre nós
Juntos nessa viagem da razão
Almas e fé confortando o coração.

Depois veio o falar dos poetas
Cada um a seu e jeito de expressão
Feitio de poema de diferentes linhas
Essa é a doce espera do depois.

Agora é verão com seu balé
Que conversa com a primavera
Sobre ausências sentimentos tantos
Adentra em nós pela saudade que sobrou.

Vany Campos