Dorme em lascivo leito, reclinada...
Repontando de Astros e fogueiras,
Ateias a coivara prateada
Dos caminhos desertos, pegureira...
Lua! Da meia noite, solitária,
Urna errante p'la nave do infinito...
Cravas o lácteo incêndio funerária,
Às montanhas geladas de granito...
Peregrinando em tua marcha hiante
E exausta de fadiga em água amara
Buscas o mar, o oceano o teu amante...
Artista, cuja tela, ao ver-Te aclara!
N'esse sonambulismo inebriante...
Em suas vagas verdes Te enlaçara...
Ernani Rosas
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