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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Margem



O rio que corre por minha aldeia
são martins-pescadores
em odores do mundo,
são cílios cortados
em manchas lubrax.
Mas ainda leva o céu
na envergadura
ainda estende artéria
para o mar.
Nele posso sentar-me à margem
atirar uma pedra na água
em meus silêncios concêntricos
velejar.


Fernando Campanella

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Margem



O rio que corre por minha aldeia
são martins-pescadores
em odores do mundo,
são cílios cortados
em manchas lubrax.
Mas ainda leva o céu
na envergadura
ainda estende artéria
para o mar.
Nele posso sentar-me à margem
atirar uma pedra na água
em meus silêncios concêntricos
velejar.


Fernando Campanella

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