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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Poema para o Índio Xokleng
Poema para o Índio Xokleng
Se um índio xokleng
subjaz
no teu crime branco
limpo depois de lavar as mãos
Se a terra
de um índio xokleng
alimenta teu gado
que alimenta teu grito
de obediência ou morte
Se um índio xokleng
dorme sob a terra
que arrancaste debaixo de seus pés,
sob a mira de tua espingarda
dentro de teus belos olhos azuis
Se um índio xokleng
emudeceu entre castanhas, bagas e conchas
de seus colares de festa
graças a tua força, armadilha, raça:
cala tua boca de vaidades
e lembra-te de tua raiva, ambição, crueldade
Veste a carapuça
e ensina teu filho
mais que a verdade camuflada
nos livros de história
Lindolf Bell
In ‘O Código das Águas’
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Poema para o Índio Xokleng
Poema para o Índio Xokleng
Se um índio xokleng
subjaz
no teu crime branco
limpo depois de lavar as mãos
Se a terra
de um índio xokleng
alimenta teu gado
que alimenta teu grito
de obediência ou morte
Se um índio xokleng
dorme sob a terra
que arrancaste debaixo de seus pés,
sob a mira de tua espingarda
dentro de teus belos olhos azuis
Se um índio xokleng
emudeceu entre castanhas, bagas e conchas
de seus colares de festa
graças a tua força, armadilha, raça:
cala tua boca de vaidades
e lembra-te de tua raiva, ambição, crueldade
Veste a carapuça
e ensina teu filho
mais que a verdade camuflada
nos livros de história
Lindolf Bell
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