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(resposta à Primeira Rosa do Oriente)
Eu sinto o vento a encobrir os passos
da caravana, rumo ao ocidente;
rompe, em seu curso, milenares laços...
Mata o passado... E o amor nele existente.
Desertos, vales... Todos os espaços,
são ocultados num cantar plangente...
Canto que embala a rosa, em sonhos baços...
Outros jardins... Não mais o sol nascente.
E há tanta dor nos braços da partida...
Tanta ventura feita vã, perdida...
Como olvidar sentir tamanho, assim?
Onde o refúgio do porto altaneiro,
das ternas mãos do amado jardineiro...
Senhor, responde: o que será de mim?
- Sarai Jahwel –
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