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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Vingança
Há um trejeito na noite,
que me conta dos teus passos
roçando chão de regresso
à fonte do meu perdão.
Vou correndo atrás do vento,
a quem joguei-me em pedaços,
buscando que me retorne
meus retalhos de ventura,
meus sonhares de criança.
Não hás de ver-me desfeita,
clamando por teus abraços,
amortalhando o desejo,
sem ter viço que me adorne.
Vou recompor-me à altura
de tão ilustre chegança,
que partiu sem dó, sem pejo,
quando eu vestia esperança.
E hás de ver-me olhar de estrela,
sorriso de plena lua...
Orvalhada, corpo e alma,
pela força de um silêncio,
que na mansidão da brisa,
te dirá: Não mais é tua!
Patrícia Neme
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Vingança
Há um trejeito na noite,
que me conta dos teus passos
roçando chão de regresso
à fonte do meu perdão.
Vou correndo atrás do vento,
a quem joguei-me em pedaços,
buscando que me retorne
meus retalhos de ventura,
meus sonhares de criança.
Não hás de ver-me desfeita,
clamando por teus abraços,
amortalhando o desejo,
sem ter viço que me adorne.
Vou recompor-me à altura
de tão ilustre chegança,
que partiu sem dó, sem pejo,
quando eu vestia esperança.
E hás de ver-me olhar de estrela,
sorriso de plena lua...
Orvalhada, corpo e alma,
pela força de um silêncio,
que na mansidão da brisa,
te dirá: Não mais é tua!
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