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domingo, 25 de janeiro de 2009
Não Aprendi a Voar
No silêncio das pedras de um riacho,
rabisco estes sonetos sem sentido,
e as letras nas encostas do penhasco
são lascas dos meus versos distraídos.
Cascalhos que colhi nas águas rasas
do leito assoreado de um cometa:
não aprendi a voar, não me dei asas,
voar, voei!... Loucuras de poeta.
Voei de braços dados com estrelas,
ao som do mar e ao sol de sal e areia,
num vai e vem de luas e aquarelas.
Hoje descanso os passos na palavra,
à sombra da poesia e, volta e meia,
acordo olhando a terra pendurada.
© Nathan de Castro
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domingo, 25 de janeiro de 2009
Não Aprendi a Voar
No silêncio das pedras de um riacho,
rabisco estes sonetos sem sentido,
e as letras nas encostas do penhasco
são lascas dos meus versos distraídos.
Cascalhos que colhi nas águas rasas
do leito assoreado de um cometa:
não aprendi a voar, não me dei asas,
voar, voei!... Loucuras de poeta.
Voei de braços dados com estrelas,
ao som do mar e ao sol de sal e areia,
num vai e vem de luas e aquarelas.
Hoje descanso os passos na palavra,
à sombra da poesia e, volta e meia,
acordo olhando a terra pendurada.
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