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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

SONHOS DE PRIMAVERA


(A Song of Springtime- J.Waterhouse)


É preciso romper o véu das mutações
e relembrar o número de quantas eras
levam os sonhos entre fios de ilusões
e desencantos numa teia de quimeras.

Necessário é tirar as meras intenções
de todo amor já saturado das esperas.
Amor é um plural de fases e estações
e nele não há singular de primaveras.

Amar é celebrar o instinto atemporal
como o vinho supera a taça de cristal
sob os sentidos infinitos dos amantes.

Se nada nesta vida dura para sempre,
melhor é repetir finita e eternamente
as utopias mais eternas dos instantes.

Afonso Estebanez
(Poema dedicado à amiga Shirlei Werling
– minha 600ª adicionada – 29/01/2009)

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

SONHOS DE PRIMAVERA


(A Song of Springtime- J.Waterhouse)


É preciso romper o véu das mutações
e relembrar o número de quantas eras
levam os sonhos entre fios de ilusões
e desencantos numa teia de quimeras.

Necessário é tirar as meras intenções
de todo amor já saturado das esperas.
Amor é um plural de fases e estações
e nele não há singular de primaveras.

Amar é celebrar o instinto atemporal
como o vinho supera a taça de cristal
sob os sentidos infinitos dos amantes.

Se nada nesta vida dura para sempre,
melhor é repetir finita e eternamente
as utopias mais eternas dos instantes.

Afonso Estebanez
(Poema dedicado à amiga Shirlei Werling
– minha 600ª adicionada – 29/01/2009)

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