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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
'A Primeira Rosa de Sarom: tão triste é não poder te encontrar...'
Mas o que é o amor?
Talvez brisa sutil, cujo toque acalanta
a roseira a florir, em promessa de vida...
Ou será minuano, que, hostil, aquebranta
a palmeira que, em prece, se eleva, incontida?
Arrebenta, revira, destroça, desplanta...
Há de ser vendaval, em loucura homicida?
Ou, bem mais, tempestade, que o peito agiganta
e desperta o queimor da paixão reprimida?
Ah, o amor! Explicá-lo é tarefa impossível...
As lembranças sussurram baixinho: é factível...
Tomo lápis, papel, e me entrego ao labor.
Um silêncio... Saudade... Uma lua tão cheia...
E o poeta que, errante, em minh´alma vagueia,
um soneto plangente começa a compor!
- Patricia Neme -
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
'A Primeira Rosa de Sarom: tão triste é não poder te encontrar...'
Mas o que é o amor?
Talvez brisa sutil, cujo toque acalanta
a roseira a florir, em promessa de vida...
Ou será minuano, que, hostil, aquebranta
a palmeira que, em prece, se eleva, incontida?
Arrebenta, revira, destroça, desplanta...
Há de ser vendaval, em loucura homicida?
Ou, bem mais, tempestade, que o peito agiganta
e desperta o queimor da paixão reprimida?
Ah, o amor! Explicá-lo é tarefa impossível...
As lembranças sussurram baixinho: é factível...
Tomo lápis, papel, e me entrego ao labor.
Um silêncio... Saudade... Uma lua tão cheia...
E o poeta que, errante, em minh´alma vagueia,
um soneto plangente começa a compor!
- Patricia Neme -
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