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Eu me despi do fogo incandescente,
onde a paixão expande seu fulgor.
E me adornei, contrita, reverente,
com gotas orvalhadas pelo amor.
O amor... Singelo, de cantar silente...
O amor... Profundo e intenso em esplendor...
Transforma o coração duro e inclemente,
no suave despertar da rosa-flor!
Em meu caminho rumo à eternidade,
liberta dos floreios da vaidade,
no infindo roseiral terei morada.
E quando eu reflorir, por santo alento,
não mais trarei a cor do sofrimento...
Somente a paz dos tons que há na alvorada!
- Patrícia Neme -
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