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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

'Meu rastro'

Homenagem, ao poeta José Américo de Almeida, que completaria hoje
125 anos.(10 de janeiro)


A areia marcou meus pés
Voltei-me contente e vi.
Mar volúvel, por quem és,
Não subas até aqui.

Peço-te:em tua viagem,
Nesse teu doido vaivém,
Não apagues essa passagem,
Pelo valor que ela tem.

Andar é tudo que faço
Nesta praia, nesta areia,
E depois olhar meu traço.
Até vir a maré cheia.

Já escrevi minha história,
Já fui trunfo, já fui astro
E hoje minha trajectória
É simplesmente esse rastro.

José Américo de Ameida


José Américo de Almeida

(Areia,PB, 10 de janeiro de 1887 — João Pessoa,PB, 10 de março de 1980) foi um escritor (romancista, ensaísta, poeta e cronista), político, advogado, professor universitário, folclorista e sociólogo brasileiro.

Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1908, tendo sido promotor público da comarca do Recife, promotor público da comarca de Sousa na Paraíba, procurador geral do estado da Paraíba aos vinte e quatro anos de idade, secretário de governo, deputado federal, interventor, ministro da Viação e Obras Públicas nos dois governos de Getúlio Vargas, senador, ministro do Tribunal de Contas da União, governador da Paraíba, fundador da Universidade Federal da Paraíba e seu primeiro reitor. Américo chegou a ser pré-candidato à Presidência da República, apoiado por Vargas para as eleições de 1938, porém as mesmas não aconteceram, em razão do golpe dado por Getúlio em 1937, que deu início à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se no cenário nacional com a publicação de A bagaceira (1928), romance inaugural do chamado Romance de 30.
Foi o quinto ocupante da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito em 27 de outubro de 1966, na sucessão de Maurício Campos de Medeiros, e recebido pelo acadêmico Alceu Amoroso Lima em 28 de junho de 1967.



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'Meu rastro'

Homenagem, ao poeta José Américo de Almeida, que completaria hoje
125 anos.(10 de janeiro)


A areia marcou meus pés
Voltei-me contente e vi.
Mar volúvel, por quem és,
Não subas até aqui.

Peço-te:em tua viagem,
Nesse teu doido vaivém,
Não apagues essa passagem,
Pelo valor que ela tem.

Andar é tudo que faço
Nesta praia, nesta areia,
E depois olhar meu traço.
Até vir a maré cheia.

Já escrevi minha história,
Já fui trunfo, já fui astro
E hoje minha trajectória
É simplesmente esse rastro.

José Américo de Ameida


José Américo de Almeida

(Areia,PB, 10 de janeiro de 1887 — João Pessoa,PB, 10 de março de 1980) foi um escritor (romancista, ensaísta, poeta e cronista), político, advogado, professor universitário, folclorista e sociólogo brasileiro.

Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1908, tendo sido promotor público da comarca do Recife, promotor público da comarca de Sousa na Paraíba, procurador geral do estado da Paraíba aos vinte e quatro anos de idade, secretário de governo, deputado federal, interventor, ministro da Viação e Obras Públicas nos dois governos de Getúlio Vargas, senador, ministro do Tribunal de Contas da União, governador da Paraíba, fundador da Universidade Federal da Paraíba e seu primeiro reitor. Américo chegou a ser pré-candidato à Presidência da República, apoiado por Vargas para as eleições de 1938, porém as mesmas não aconteceram, em razão do golpe dado por Getúlio em 1937, que deu início à ditadura do Estado Novo.
Destacou-se no cenário nacional com a publicação de A bagaceira (1928), romance inaugural do chamado Romance de 30.
Foi o quinto ocupante da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito em 27 de outubro de 1966, na sucessão de Maurício Campos de Medeiros, e recebido pelo acadêmico Alceu Amoroso Lima em 28 de junho de 1967.



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