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Aspiro a um tempo liberto
folha branca de espaços livres
onde o pensamento se fará
em buscas, em mundos,em versos
onde minha alma se espreguice
na magia serena da poesia
e transplante o coração do homem
sem a pieguice das idealizações
do metafísico para o concreto
do céu para o chão
das estrelas para o nosso barro
argiloso das afirmações!
Luiz José Maia
In “As Quatro Faces do Homem”
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