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E assim morre, um dia, outro dia, a face da lembrança.
Fantasia, desliza o presente para o limbo, jamais.
Estreita recordação sepulta o paraíso.
Herói, santo, feto, fato.
Flamboyant, vinil e couro, um murro no além.
Com os pedaços dos sonhos se criam sonos, sombras
e pérfidas interrogações
Jacob Pinheiro Goldberg
Do livro: "Ritual de Clivagem", Massao Ohno Editora, 1989, SP
Um comentário:
Olá amiga! Passando para te cumprimentar e desejar um ótimo final de semana, e deizer que adorei o poema, pequeno na estrutura, porém gigante na profundidade.
Beijos e que fiques com DEUS.
Furtado.
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