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sexta-feira, 6 de março de 2009
TRÊS INSTANTES DE PERPLEXIDADE - 2
Há um raio de luz rastejando na soleira,
mas a claridade do luar não entra em minha casa.
Há uma ave noturna pousada em meu telhado,
devasso todos os porões do hotel de minha vida
e não sei de ninguém que ali estivesse pernoitado
por causa de minha esperança desistida...
Onde está o momento do sonho que sustento,
onde fica a tal porta de saída...
... se me procuro atentamente na superfície fria
dos espelhos e não ouço mais os velhos chavões
dos maus conselhos... Cometo atos profanos
de arrebatamento clandestino e assim me espero
e desespero e me pereço e também me desatino
porque nunca aconteço nem com a cumplicidade
do meu eu-menino...
É assim que somos dois:
aquele que de mim aprende
tudo o que de mim ensino...
Julis Calderón
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sexta-feira, 6 de março de 2009
TRÊS INSTANTES DE PERPLEXIDADE - 2
Há um raio de luz rastejando na soleira,
mas a claridade do luar não entra em minha casa.
Há uma ave noturna pousada em meu telhado,
devasso todos os porões do hotel de minha vida
e não sei de ninguém que ali estivesse pernoitado
por causa de minha esperança desistida...
Onde está o momento do sonho que sustento,
onde fica a tal porta de saída...
... se me procuro atentamente na superfície fria
dos espelhos e não ouço mais os velhos chavões
dos maus conselhos... Cometo atos profanos
de arrebatamento clandestino e assim me espero
e desespero e me pereço e também me desatino
porque nunca aconteço nem com a cumplicidade
do meu eu-menino...
É assim que somos dois:
aquele que de mim aprende
tudo o que de mim ensino...
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