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quarta-feira, 25 de março de 2009
E O VENTO NÃO LEVOU...
Minha primeira letra do alfabeto grego
o princípio do amor das aulas de latim
o beta do bendito beijo no aconchego
do primeiro capítulo do amor de mim.
O ciúme que de ti eu tenho por tolice,
a ponto de me declarar em guerra fria
e pôr no dia da batalha uma meiguice
que faça a minha noite clarear teu dia.
E o vento não levou a lucidez da pena
que pago como por dever de gratidão
pelo fato de não ter sido tão pequena
tua herança terrena havida do perdão
que o vento não levou e nunca levaria
da memória da vida agora despertada
do destino capaz de ouvir da ventania
a paz da sinfonia eterna da alvorada...
Afonso Estebanez
(Poema dedicado à poetisa brasileira
Genaura Tormin – com meu carinho)
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E O VENTO NÃO LEVOU...
Minha primeira letra do alfabeto grego
o princípio do amor das aulas de latim
o beta do bendito beijo no aconchego
do primeiro capítulo do amor de mim.
O ciúme que de ti eu tenho por tolice,
a ponto de me declarar em guerra fria
e pôr no dia da batalha uma meiguice
que faça a minha noite clarear teu dia.
E o vento não levou a lucidez da pena
que pago como por dever de gratidão
pelo fato de não ter sido tão pequena
tua herança terrena havida do perdão
que o vento não levou e nunca levaria
da memória da vida agora despertada
do destino capaz de ouvir da ventania
a paz da sinfonia eterna da alvorada...
Afonso Estebanez
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