Como afagar teus sonhos,
se teu pensar vai distante,
entre as brumas do passado
e o amanhã, que o tempo esconde?
Como embalar-te a alma,
se em fiel vagar por sendas
da tênue veracidade
dos silêncios constelados?
Como ancorar-te o corpo,
no abrigo dos meus permeios,
se teu barco singra mares
de solidão consentida?
Não são reais teus reclamos
de meus passos peregrinos;
se acompanhas as pegadas,
ver-me-ás seguindo a ti.
Patricia Neme
se teu pensar vai distante,
entre as brumas do passado
e o amanhã, que o tempo esconde?
Como embalar-te a alma,
se em fiel vagar por sendas
da tênue veracidade
dos silêncios constelados?
Como ancorar-te o corpo,
no abrigo dos meus permeios,
se teu barco singra mares
de solidão consentida?
Não são reais teus reclamos
de meus passos peregrinos;
se acompanhas as pegadas,
ver-me-ás seguindo a ti.
Patricia Neme
Nenhum comentário:
Postar um comentário