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terça-feira, 16 de junho de 2009

DESCAMINHOS


Como afagar teus sonhos,
se teu pensar vai distante,
entre as brumas do passado
e o amanhã, que o tempo esconde?

Como embalar-te a alma,
se em fiel vagar por sendas
da tênue veracidade
dos silêncios constelados?

Como ancorar-te o corpo,
no abrigo dos meus permeios,
se teu barco singra mares
de solidão consentida?

Não são reais teus reclamos
de meus passos peregrinos;
se acompanhas as pegadas,
ver-me-ás seguindo a ti.

Patricia Neme

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terça-feira, 16 de junho de 2009

DESCAMINHOS


Como afagar teus sonhos,
se teu pensar vai distante,
entre as brumas do passado
e o amanhã, que o tempo esconde?

Como embalar-te a alma,
se em fiel vagar por sendas
da tênue veracidade
dos silêncios constelados?

Como ancorar-te o corpo,
no abrigo dos meus permeios,
se teu barco singra mares
de solidão consentida?

Não são reais teus reclamos
de meus passos peregrinos;
se acompanhas as pegadas,
ver-me-ás seguindo a ti.

Patricia Neme

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