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segunda-feira, 29 de junho de 2009

BRISA DO TEMPO



Primeiro era um banco
Frente ao mar calmo.
Sentados nele, calmos,
Dois marinheiros,
Que dividiam a mesma alma,
Falavam de amores passados
Que nunca passaram.

O mais velho tinha um porto em cada amor,
O mais moço tinha um amor em cada porto.

Havia neles uma solidão
Que o mar não continha.

No dia seguinte era um banco
Impregnado de vazios,
E um navio à procura de um porto
Que pudesse lhes conter a alma.


Oswaldo Antônio Begiato

3 comentários:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Obrigado Madalena.
Faltam-me palavras pra lhe agradecer, não só a poesia de hoje, mas todas as outras que, com tamanho carinho, tens publicado aqui.
Obrigado do mais fundo de meu coração.
bjos.w

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá amiga! estive dando umas voltas, quando avistei teu espaço, invadi, gostei e não resisti em dizer-te que foste muito feliz, quando da escolha desta maravilha.

Perdoe-me pelas baboseiras.

Beijos,

Furtado.

Penélope disse...

Suas páginas são cheias de encantamento e sensibilidade.
Adorei muito passar pelo seu espaço hoje.
Abraços

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BRISA DO TEMPO



Primeiro era um banco
Frente ao mar calmo.
Sentados nele, calmos,
Dois marinheiros,
Que dividiam a mesma alma,
Falavam de amores passados
Que nunca passaram.

O mais velho tinha um porto em cada amor,
O mais moço tinha um amor em cada porto.

Havia neles uma solidão
Que o mar não continha.

No dia seguinte era um banco
Impregnado de vazios,
E um navio à procura de um porto
Que pudesse lhes conter a alma.


Oswaldo Antônio Begiato

3 comentários:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Obrigado Madalena.
Faltam-me palavras pra lhe agradecer, não só a poesia de hoje, mas todas as outras que, com tamanho carinho, tens publicado aqui.
Obrigado do mais fundo de meu coração.
bjos.w

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá amiga! estive dando umas voltas, quando avistei teu espaço, invadi, gostei e não resisti em dizer-te que foste muito feliz, quando da escolha desta maravilha.

Perdoe-me pelas baboseiras.

Beijos,

Furtado.

Penélope disse...

Suas páginas são cheias de encantamento e sensibilidade.
Adorei muito passar pelo seu espaço hoje.
Abraços