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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
'Versos de controle'
(Czochanska)
Nem a dor me desespera, apenas me machuca
e proíbe que eu gargalhe, mas não que eu sorria
e as lágrimas que eu fizer que sejam elas de alegria
para saberem de mim o poeta que sou nelas.
Feneça a raça e eu fique só
parindo os versos que me abraçam
quando há tristeza em minha face
e espinhos furando minha pobre alma.
Demore-me a vida e seja ela longeva
e todos os meus amores tenham a certeza
de que amei mais a eles que a mim
para sempre querer achar assim
os versos perdidos que rindo inda me chegam.
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 01/12/2008
Código do Texto: 1312626
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
'Versos de controle'
(Czochanska)
Nem a dor me desespera, apenas me machuca
e proíbe que eu gargalhe, mas não que eu sorria
e as lágrimas que eu fizer que sejam elas de alegria
para saberem de mim o poeta que sou nelas.
Feneça a raça e eu fique só
parindo os versos que me abraçam
quando há tristeza em minha face
e espinhos furando minha pobre alma.
Demore-me a vida e seja ela longeva
e todos os meus amores tenham a certeza
de que amei mais a eles que a mim
para sempre querer achar assim
os versos perdidos que rindo inda me chegam.
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 01/12/2008
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