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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
'Um nome para mim'
Meu nome chama-se poesia.
Vivo em um poema de amor e dor,
entre as noites e os dias,
flertando com o ar do mundo.
Sou, sim, o silêncio de uma longa solidão
e a força de um lindo amor pousado ao peito,
uma mão dativa, lábios para os beijos
e o que inda sobrar-me de bom dentre os desejos.
Em minha casa mora a saudade,
uma inquilina estranha e cheia de liberdade
porque chega e sai sem me deixar aviso.
Meu nome chama-se poesia.
Meu mundo é o poema onde eu moro
cheio dos versos que ignoro, mas os amo quando os publico.
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 02/12/2008
Código do Texto: 1314434
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
'Um nome para mim'
Meu nome chama-se poesia.
Vivo em um poema de amor e dor,
entre as noites e os dias,
flertando com o ar do mundo.
Sou, sim, o silêncio de uma longa solidão
e a força de um lindo amor pousado ao peito,
uma mão dativa, lábios para os beijos
e o que inda sobrar-me de bom dentre os desejos.
Em minha casa mora a saudade,
uma inquilina estranha e cheia de liberdade
porque chega e sai sem me deixar aviso.
Meu nome chama-se poesia.
Meu mundo é o poema onde eu moro
cheio dos versos que ignoro, mas os amo quando os publico.
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 02/12/2008
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