Seja bem-vindo. Hoje é

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E as vidas nelas estão


Tempo passa pela catraca
sonoridade dilacerada
equívocos planando
em jovens nuvens carregadas.

Lágrimas contidas mapeando
alegres imagens
vento sul na cela da oração
voa no globo mortal.

Uníssono rompido no etéreo mudo,
abotoando as violetas prematuras.

Nenhuma palavra veste a essência do sentimento.

Azul do véu
descortina
lábios de anil.

Espaço acenando ao vago instante
em paginas gaivotas
cores internas florescem
despertando a aurora orvalhada.

Utopia dos gestos incertos
abraçando um adágio forte.
Partitura
notas de saudades.

Presságios e calafrios
vazios e arrepios
interrogação
põe fim flor âmbar do cais.

Crepúsculo
crava os dentes
boca trava os giros,
gozos em déjá vu,
sorriso na moldura
sonho vivo consome a mente.

Foge o desespero
pela lateral da estação universal,
vãos distantes
paisagem descansa
por um olhar fundo marcado
presença ausente intacta natural.

Floresta estuprada chora.

Deságua
clamor suave de magoas
por falta de um toque, expressivo
perfume sol sentido aquece.


Aharon

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma hona Maria Madalena estar aqui em seu blog maravilhoso, obrigado, beijos poéticos!"

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E as vidas nelas estão


Tempo passa pela catraca
sonoridade dilacerada
equívocos planando
em jovens nuvens carregadas.

Lágrimas contidas mapeando
alegres imagens
vento sul na cela da oração
voa no globo mortal.

Uníssono rompido no etéreo mudo,
abotoando as violetas prematuras.

Nenhuma palavra veste a essência do sentimento.

Azul do véu
descortina
lábios de anil.

Espaço acenando ao vago instante
em paginas gaivotas
cores internas florescem
despertando a aurora orvalhada.

Utopia dos gestos incertos
abraçando um adágio forte.
Partitura
notas de saudades.

Presságios e calafrios
vazios e arrepios
interrogação
põe fim flor âmbar do cais.

Crepúsculo
crava os dentes
boca trava os giros,
gozos em déjá vu,
sorriso na moldura
sonho vivo consome a mente.

Foge o desespero
pela lateral da estação universal,
vãos distantes
paisagem descansa
por um olhar fundo marcado
presença ausente intacta natural.

Floresta estuprada chora.

Deságua
clamor suave de magoas
por falta de um toque, expressivo
perfume sol sentido aquece.


Aharon

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma hona Maria Madalena estar aqui em seu blog maravilhoso, obrigado, beijos poéticos!"