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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PRINCÍPIO REVERSO



Toda estória tem dois lados,
como a moeda da própria história.
Como o dia e a noite,
como o gelo e o fogo:
verão, inverno, céu e inferno.

Toda memória tem dois fados,
como a beleza e a falácia da glória.
Como o imóvel e o veloz,
como o crédulo e o néscio:
lume, escuro, verão e inverno.

Toda história tem dois fardos,
como a sacola e o silêncio do viajante.
Como a tristeza e a grandeza do nascer,
como a pura luz e o tempo voraz:
espaço, sal, sangue
e o infinito terror do viver.


- Jairo De Britto -

Um comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Adorei o poema, muito profundo. Uma verdadeira lição. A imagem é fantástica. Parabéns pela escolha.

Beijos,

Furtado.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PRINCÍPIO REVERSO



Toda estória tem dois lados,
como a moeda da própria história.
Como o dia e a noite,
como o gelo e o fogo:
verão, inverno, céu e inferno.

Toda memória tem dois fados,
como a beleza e a falácia da glória.
Como o imóvel e o veloz,
como o crédulo e o néscio:
lume, escuro, verão e inverno.

Toda história tem dois fardos,
como a sacola e o silêncio do viajante.
Como a tristeza e a grandeza do nascer,
como a pura luz e o tempo voraz:
espaço, sal, sangue
e o infinito terror do viver.


- Jairo De Britto -

Um comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Adorei o poema, muito profundo. Uma verdadeira lição. A imagem é fantástica. Parabéns pela escolha.

Beijos,

Furtado.