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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Aba da Serra II




Esse cantinho abandonado já teve vida,
e vida abundante!
O gado pastava nos capinzais
e o algodão brilhava sob o sol inclemente.
Era uma linda vista para a nossa calçada.
Posso ainda ouvir o silvar do vento,
sentir o cheiro do mato... e até ver,
com olhos do passado, a nossa vida.
A gente fantasiava em cima da realidade
e era como se fosse um céu na Terra.
Nosso pé de cajarana “morria”,
mas nascia de novo na floração.
E para nosso encanto,
vestido de verde com florzinhas claras.
Um primor! Um esplendor de Deus.
Ali fomos muito felizes.
Alguns já não existem...
Nem o pé de cajarana, nem o plantio do algodão,
nem o gado pastando... e nem a alegria.
Só a Saudade!

Regina Helena

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Aba da Serra II




Esse cantinho abandonado já teve vida,
e vida abundante!
O gado pastava nos capinzais
e o algodão brilhava sob o sol inclemente.
Era uma linda vista para a nossa calçada.
Posso ainda ouvir o silvar do vento,
sentir o cheiro do mato... e até ver,
com olhos do passado, a nossa vida.
A gente fantasiava em cima da realidade
e era como se fosse um céu na Terra.
Nosso pé de cajarana “morria”,
mas nascia de novo na floração.
E para nosso encanto,
vestido de verde com florzinhas claras.
Um primor! Um esplendor de Deus.
Ali fomos muito felizes.
Alguns já não existem...
Nem o pé de cajarana, nem o plantio do algodão,
nem o gado pastando... e nem a alegria.
Só a Saudade!

Regina Helena

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