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quinta-feira, 17 de abril de 2014

'Chuva'

                         
Chove nesta manhã infanta
Imensa em que chamo a saudade
É água pelas calçadas
Rochas que rolam abaixo
Mistura pétalas dálias flores
Dores que amadurecem
Gritos tristes da enxurrada
Da chuva que não cede espaço
Destilando em mim vibrações
Não é medo não é o mesmo
Daquele dia sem fadas
Cúmplices éramos da paz
Da natureza só amores livres
Arbítrios nossos ao calor
Da vida que se calava
Sem forma sem fome
Só entretíamos o tempo
Na esperança do azul celeste
Acasos de arco-íris então
Sem essa chuva de agora.


                         Iara Pacini -2009

Código do texto: T1770953

2 comentários:

Anônimo disse...

BONITO. Gostei da sua poesia.
Daqui, deste meu cantinho, que é o Algarve, venho desejar-lhe, tudo o que de melhor possa caber na imensidão da vida, paz, amor e fraternidade.
Cumprimentos de: http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com

vieira calado disse...

Olá, amiga!
Há tanto tempo que não a via!
Gostei do seu poema, embora embirre com a chuva...
beijinho para si!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

'Chuva'

                         
Chove nesta manhã infanta
Imensa em que chamo a saudade
É água pelas calçadas
Rochas que rolam abaixo
Mistura pétalas dálias flores
Dores que amadurecem
Gritos tristes da enxurrada
Da chuva que não cede espaço
Destilando em mim vibrações
Não é medo não é o mesmo
Daquele dia sem fadas
Cúmplices éramos da paz
Da natureza só amores livres
Arbítrios nossos ao calor
Da vida que se calava
Sem forma sem fome
Só entretíamos o tempo
Na esperança do azul celeste
Acasos de arco-íris então
Sem essa chuva de agora.


                         Iara Pacini -2009

Código do texto: T1770953

2 comentários:

Anônimo disse...

BONITO. Gostei da sua poesia.
Daqui, deste meu cantinho, que é o Algarve, venho desejar-lhe, tudo o que de melhor possa caber na imensidão da vida, paz, amor e fraternidade.
Cumprimentos de: http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com

vieira calado disse...

Olá, amiga!
Há tanto tempo que não a via!
Gostei do seu poema, embora embirre com a chuva...
beijinho para si!