
do alto a chuva tênue
torna pleno
o silêncio da cidade
o corpo oscila
na noite breve vaga
nas vertentes dos rios
mãos mansas tateiam
nuances das ruínas fendas
da memória
do alto a chuva ainda
mais bela sussura
a inspiração das auroras
Adair Carvalhais Júnior
3 comentários:
Por detrás dum vidro, aquecidos pela antiga lareira...
é maravilhoso contemplar um dia de chuva.
Parabéns pelo poema.
É linda esta união da imagem com o poema!
Um abraço
Que pedacinho de céu este cantinho.
Parabéns pelo belíssimo trabalho.
Um abraço.
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