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Nada me vem que já não tenha vindo.
Nada me vai que já não tenha ido
E entre o ir e vir – um choro de medo;
um medo do pranto; um medo do medo,
entre o caminho e a estrada em que caminho.
Cada passo que dou, lembro-me que há sempre um outro a dar.
Não há como fugir – há mais por caminhar...
Não sei! E o que não sei? Não sei!
Que longo o meu caminho! Que longa estrada!
Que estrada longa! Faz tempo que caminho pela estrada!
Faz tempo que esta estrada é meu caminho.
Além da estrada, nada – nem girassóis.
Ah! Um ninho!
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Aqui, os ninhos se desfazem.
As pessoas não gostam dos ninhos
Só mesmo os passarinhos!
Jandira Grillo
in Encontro das Águas
Um comentário:
Lindooo...Oláaa, como sou frequentadora voraz de seu blog, nada mais justo que divida com você o selo que ganhei, é só passar lá e pegar para ti e seguir as regras (sempre as regras). Beijos.
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