Madrugada,
três vezes canta ainda o galo
em sua órbita assinalado.
Espio o turbilhão de estrelas
revolvendo ao vasto da noite,
três vezes, em silêncio,
ainda àquela porta eu bato
e não me atende o coração
do recolhimento indevassável.
Quantas almas e o assombro de um deus
não terão assim por um instante
se entreolhado!
(Fernando Campanella)
três vezes canta ainda o galo
em sua órbita assinalado.
Espio o turbilhão de estrelas
revolvendo ao vasto da noite,
três vezes, em silêncio,
ainda àquela porta eu bato
e não me atende o coração
do recolhimento indevassável.
Quantas almas e o assombro de um deus
não terão assim por um instante
se entreolhado!
(Fernando Campanella)
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