A flor abriu nos caminhos do abismo.
Mãos desfeitas colheram-na
nos caminhos do abismo,
e as pétalas inocentes não murcharam.
A flor azul abriu no deserto silente.
Mãos crispadas colheram-na
no deserto silente
e as pétalas virginais não se crestaram.
A flor azul abriu no píncaro alto e puro.
Mãos sagradas colheram-na
no píncaro alto e puro,
e as pétalas miraculosas não tombaram.
E nos caminhos tristes,
no deserto,
no píncaro,
os Poetas cantaram. . .
Tasso da Silveira
In: Puro Canto
e as pétalas inocentes não murcharam.
A flor azul abriu no deserto silente.
Mãos crispadas colheram-na
no deserto silente
e as pétalas virginais não se crestaram.
A flor azul abriu no píncaro alto e puro.
Mãos sagradas colheram-na
no píncaro alto e puro,
e as pétalas miraculosas não tombaram.
E nos caminhos tristes,
no deserto,
no píncaro,
os Poetas cantaram. . .
Tasso da Silveira
In: Puro Canto
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