À sombra dos imensos coqueirais,
Ouço as queixas infindas e os tormentos
Do mar que entre gemidos espectrais,
Confessa à solidão seus sofrimentos!
Gosto de ouvir os mares turbulentos,
Que nas suas canções sentimentais,
Tem a monotonia dos lamentos
Que os sinos soltam pelas catedrais. . .
Escuto ao longe entre profundas magoas,
Os soluços monótonos das águas
Que vão aos poucos para o céu crescendo!
Num cenário de dor e convulsão,
Enquanto as ondas preguiçosas vão
Pela areia da praia se estendendo. . .
Jansen Filho
In: Obras Completas
2 comentários:
olá,que coisa mais linda o seu blog,parabens! copiei esse poema ,coloquei no meu bloguinho(de artesanato)e coloquei um link seu junto,tá bom..espero que não fique brava,é que não resisti...toca fundo na alma esse poema..queria compartilhar com as minhas amigas rsrs.bjss e fica com Deus.se quiser me faça uma visita:www.bypaulabiscuit.blogspot.com
Muito grata Paula, e fico muito feliz em compartilhar com quem realmente aprecia poesia, podes levar tudo o que gostares.
Vou te visitar sim!
Beijossssssssss
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