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quarta-feira, 13 de maio de 2009
O JULGAMENTO
Submetido ao látego do julgamento
aquele homem prestava depoimento
sobre tudo o que sabia sobre a vida.
Falou de fé e esperança e caridade,
falou de fraternidade e de felicidade
e dos ideais de solidariedade humana.
E não havendo mais do que falar,
calou-se como ave que cai do céu...
E recebeu então a cruel indiferença
como sentença irrecorrível dos mortos.
De repente aquele homem tão simples
pôs-se a falar a falar a falar e a falar
COISAS DE AMOR como quem cria
na remota possibilidade dos milagres.
E aquele tribunal acabou acreditando
nele porque falou do que nem sabia.
E aquela foi a única vez em sua vida
que aquele homem falou de amor
com infinita sabedoria...
Julis Calderón
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
O JULGAMENTO
Submetido ao látego do julgamento
aquele homem prestava depoimento
sobre tudo o que sabia sobre a vida.
Falou de fé e esperança e caridade,
falou de fraternidade e de felicidade
e dos ideais de solidariedade humana.
E não havendo mais do que falar,
calou-se como ave que cai do céu...
E recebeu então a cruel indiferença
como sentença irrecorrível dos mortos.
De repente aquele homem tão simples
pôs-se a falar a falar a falar e a falar
COISAS DE AMOR como quem cria
na remota possibilidade dos milagres.
E aquele tribunal acabou acreditando
nele porque falou do que nem sabia.
E aquela foi a única vez em sua vida
que aquele homem falou de amor
com infinita sabedoria...
Julis Calderón
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Julis Calderón
Um comentário:
- Elaine Crespo disse...
-
Adorei também seu blog!
passarei sempre!
Amo poesia!*-*
Já adicionei ao meu blog Day by Day!
Uma bela noite
Beijos
Elaine - sexta-feira, maio 15, 2009
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Adorei também seu blog!
passarei sempre!
Amo poesia!*-*
Já adicionei ao meu blog Day by Day!
Uma bela noite
Beijos
Elaine
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