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quinta-feira, 30 de abril de 2009
DE ALMA NO VENTO...
Ainda que seja só em pensamento
não me procurem onde não estou.
Eu não fiquei no cântico do vento,
pois a canção do tempo me levou.
Talvez meu coração tão desatento
não tenha percebido o que passou.
Ainda que seja só em pensamento
não me procurem onde não estou.
Eu não estou num doce desalento
por amor tão sonhado que passou.
E nem estou num agridoce alento
de sonhar o que o sonho recusou.
Não me procurem onde não estou
ainda que seja só em pensamento.
Morre o corpo num resto que ficou
de minha alma levada pelo vento.
Afonso Estebanez – 28.04.2009
(Dedicado a Maria Madalena Cigarán Schuck
– pelo seu aniversário – pleito de gratidão pela
divulgação de minha poesia no sul do país)
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quinta-feira, 30 de abril de 2009
DE ALMA NO VENTO...
Ainda que seja só em pensamento
não me procurem onde não estou.
Eu não fiquei no cântico do vento,
pois a canção do tempo me levou.
Talvez meu coração tão desatento
não tenha percebido o que passou.
Ainda que seja só em pensamento
não me procurem onde não estou.
Eu não estou num doce desalento
por amor tão sonhado que passou.
E nem estou num agridoce alento
de sonhar o que o sonho recusou.
Não me procurem onde não estou
ainda que seja só em pensamento.
Morre o corpo num resto que ficou
de minha alma levada pelo vento.
Afonso Estebanez – 28.04.2009
(Dedicado a Maria Madalena Cigarán Schuck
– pelo seu aniversário – pleito de gratidão pela
divulgação de minha poesia no sul do país)
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