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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A VALSA
Ele veio silente, o luar a trazê-lo,
um sorriso fagueiro reinando no olhar.
“Uma valsa? “, propôs. Aceitei seu apelo...
- Todo baile eu ousara tal gesto esperar.
Abraçou-me a cintura, com terno desvelo,
tal se eu fora cristal do mais fino vibrar.
Em meu peito a ventura de, enfim, conhecê-lo,
me fez leve qual brisa soprada do mar.
Ante o chão carpetado com gotas de orvalho,
o céu pleno de estrelas, num rútilo pálio...
conivente, o destino, o relógio parou.
Entre beijos, promessas... Ditosa loucura!,
todo o amor que eu vivi, desde sempre, à procura,
na magia dos sonhos comigo bailou!
PatriciaNeme
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A VALSA
Ele veio silente, o luar a trazê-lo,
um sorriso fagueiro reinando no olhar.
“Uma valsa? “, propôs. Aceitei seu apelo...
- Todo baile eu ousara tal gesto esperar.
Abraçou-me a cintura, com terno desvelo,
tal se eu fora cristal do mais fino vibrar.
Em meu peito a ventura de, enfim, conhecê-lo,
me fez leve qual brisa soprada do mar.
Ante o chão carpetado com gotas de orvalho,
o céu pleno de estrelas, num rútilo pálio...
conivente, o destino, o relógio parou.
Entre beijos, promessas... Ditosa loucura!,
todo o amor que eu vivi, desde sempre, à procura,
na magia dos sonhos comigo bailou!
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