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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DE ALMA PARA ALMA



Deixa a alma debruçada na janela
quando tiveres que sair sem mim,
que é da alma colher a primavera
das janelas que dão para o jardim.

Tolera esse desígnio que carrego
de me esquecer da alma na saída
eis que a alma não é sapato cego
nas pedras de tropeço desta vida.

Se tiveres que te perder de amor
a alma certamente o há de saber
como sente o perfume a sua flor
que por isso não pode se perder.

Se tu voltares lívida de mágoas,
nossas almas encontrarás assim:
imagens refletidas sob as águas
do lago mais sereno do jardim...

Afonso Estebanez
(Poema dedicado a Sueli Amália
– a talentosa “Poetisa das Marés”)

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DE ALMA PARA ALMA



Deixa a alma debruçada na janela
quando tiveres que sair sem mim,
que é da alma colher a primavera
das janelas que dão para o jardim.

Tolera esse desígnio que carrego
de me esquecer da alma na saída
eis que a alma não é sapato cego
nas pedras de tropeço desta vida.

Se tiveres que te perder de amor
a alma certamente o há de saber
como sente o perfume a sua flor
que por isso não pode se perder.

Se tu voltares lívida de mágoas,
nossas almas encontrarás assim:
imagens refletidas sob as águas
do lago mais sereno do jardim...

Afonso Estebanez
(Poema dedicado a Sueli Amália
– a talentosa “Poetisa das Marés”)

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