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domingo, 4 de maio de 2014
No escuro de mim
No escuro de mim
aprisiono vagalumes.
Vagam pelos salões negros
Acariciam as paredes gélidas
E morrem de solidão
Inutilmente.
No escuro de mim
Coleciono pirilampos
Eu os solto
vã tentativa de atrair a lua.
No escuro de mim
Acendo os candelabros
Eles velam os assombros
Que dormem nus, solitários.
No escuro de mim
Eu vigio
para que não morram
Os vagalumes
Não fujam os pirilampos
Não se apaguem
Os candelabros.
Miriam Portela
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domingo, 4 de maio de 2014
No escuro de mim
No escuro de mim
aprisiono vagalumes.
Vagam pelos salões negros
Acariciam as paredes gélidas
E morrem de solidão
Inutilmente.
No escuro de mim
Coleciono pirilampos
Eu os solto
vã tentativa de atrair a lua.
No escuro de mim
Acendo os candelabros
Eles velam os assombros
Que dormem nus, solitários.
No escuro de mim
Eu vigio
para que não morram
Os vagalumes
Não fujam os pirilampos
Não se apaguem
Os candelabros.
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