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terça-feira, 13 de julho de 2010
FLUXO
A noite veio vindo de mansinho.
Sons tornaram-se pedras.
As palavras vestiram-se de luto.
E a poesia floriu no bojo do silencio.
Lá estava ela, solitária.
Era a vida que escapava de tudo
como a água que foge entre os dedos
e vai brilhar um momento nos seixos.
Sem resposta, o relógio espeta o silencio:
seu clarão já não sorrirá nos olhos mortos.
Anderson Braga Horta
In: Fragmentos da Paixão
Carangola (MG)- 17.11.1934.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
FLUXO
A noite veio vindo de mansinho.
Sons tornaram-se pedras.
As palavras vestiram-se de luto.
E a poesia floriu no bojo do silencio.
Lá estava ela, solitária.
Era a vida que escapava de tudo
como a água que foge entre os dedos
e vai brilhar um momento nos seixos.
Sem resposta, o relógio espeta o silencio:
seu clarão já não sorrirá nos olhos mortos.
Anderson Braga Horta
In: Fragmentos da Paixão
Carangola (MG)- 17.11.1934.
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Anderson Braga Horta
Um comentário:
- voou de águia disse...
-
E posso dizer desta noite de inverno fria e solitaria onde as estrelas se esconde e o sol do amanhã demora tanto a chegar, que noite só... bjos no coração e uma noite de estrelas.
- terça-feira, julho 13, 2010
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Um comentário:
E posso dizer desta noite de inverno fria e solitaria onde as estrelas se esconde e o sol do amanhã demora tanto a chegar, que noite só... bjos no coração e uma noite de estrelas.
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