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quinta-feira, 15 de julho de 2010
PAISAGEM POR DENTRO
Abro os braços
para a paisagem
descortinada janela a fora,
aos olhos que se arregalam.
E o coração:
- a vida é bela bebida aos poucos.
O verde enverdece o sol,
o amarelo traz fruta – esperança,
a saudade em chuva e orvalho
cai (dos tempos de criança).
Bate-me por dentro, nas laterais:
- as narinas sentem
e os ouvidos ouvem
o vento
e seus mistérios e eflúvios,
arrepiando a pele como tentáculos.
A alma que voava
me pousou
na beira do sonho.
Francisco Miguel de Moura
(Jenipapeiro,Piauí- 16 de junho de 1933)
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
PAISAGEM POR DENTRO
Abro os braços
para a paisagem
descortinada janela a fora,
aos olhos que se arregalam.
E o coração:
- a vida é bela bebida aos poucos.
O verde enverdece o sol,
o amarelo traz fruta – esperança,
a saudade em chuva e orvalho
cai (dos tempos de criança).
Bate-me por dentro, nas laterais:
- as narinas sentem
e os ouvidos ouvem
o vento
e seus mistérios e eflúvios,
arrepiando a pele como tentáculos.
A alma que voava
me pousou
na beira do sonho.
Francisco Miguel de Moura
(Jenipapeiro,Piauí- 16 de junho de 1933)
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