Seja bem-vindo. Hoje é
terça-feira, 6 de abril de 2010
SONHO
II
Da tua branca e solitária ermida
Por caminhos de céu que a lua esmalta-
Desces –banhada dessa luz cobalta-
O linho d’asa abrindo sobre a vida.
Nada,teu passo calmo,sobre-salta
E quando a mágoa as almas intimida
Das ilusões,a turba renascida,
Em rondas espalha pela noite alta.
E a claridade que se faz é tanta
Que logo a terra fica cheia dessa
Sonora e estranha luz que alegra e canta.
E iluminada de um luar de outono
A alma feliz e impávida,atravessa
A vasta e longa escuridão do sono.
Mário Pederneiras
Rondas Noturnas-1.906
Assinar:
Postar comentários (Atom)
terça-feira, 6 de abril de 2010
SONHO
II
Da tua branca e solitária ermida
Por caminhos de céu que a lua esmalta-
Desces –banhada dessa luz cobalta-
O linho d’asa abrindo sobre a vida.
Nada,teu passo calmo,sobre-salta
E quando a mágoa as almas intimida
Das ilusões,a turba renascida,
Em rondas espalha pela noite alta.
E a claridade que se faz é tanta
Que logo a terra fica cheia dessa
Sonora e estranha luz que alegra e canta.
E iluminada de um luar de outono
A alma feliz e impávida,atravessa
A vasta e longa escuridão do sono.
Mário Pederneiras
Rondas Noturnas-1.906
Marcadores:
Mário Pederneiras
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário