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sábado, 19 de setembro de 2009

SOMBRA



A tarde entrou pela janela, como um hálito.
Na transparência do ar, que tem cheiro de mato,
Uma andorinha passa perdida, voa sem pressa.


No espelho imóvel dos brejos
A água prolonga o céu e uma primeira estrela.
O crepúsculo vem vindo, desce dos morros.


Não tarda, o véu sutil feito de cinza esparsa
Todo me envolvera em sua grande sombra
E outras estrelas brilharão na água dos brejos.


Ribeiro Couto
In: Melhores Poemas

Um comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Acredito que ao escrever o poema, Ribeiro Couto estava, ou imaginou um cenário lindo, onde viu a tarde entrar pela janela com cheiro de mato e o lago onde prolongava o céu com uma estrela.

Belo poema amiga. Foste muito feliz quando na escolha.

Abraços e bom fim de semana.

Furtado.

sábado, 19 de setembro de 2009

SOMBRA



A tarde entrou pela janela, como um hálito.
Na transparência do ar, que tem cheiro de mato,
Uma andorinha passa perdida, voa sem pressa.


No espelho imóvel dos brejos
A água prolonga o céu e uma primeira estrela.
O crepúsculo vem vindo, desce dos morros.


Não tarda, o véu sutil feito de cinza esparsa
Todo me envolvera em sua grande sombra
E outras estrelas brilharão na água dos brejos.


Ribeiro Couto
In: Melhores Poemas

Um comentário:

Rosemildo Sales Furtado disse...

Acredito que ao escrever o poema, Ribeiro Couto estava, ou imaginou um cenário lindo, onde viu a tarde entrar pela janela com cheiro de mato e o lago onde prolongava o céu com uma estrela.

Belo poema amiga. Foste muito feliz quando na escolha.

Abraços e bom fim de semana.

Furtado.