Seja bem-vindo. Hoje é
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Poema da lentidão
O vento que chega lento
do mar adentro, do céu adentro,
é o vento do movimento
da flor, do enternecimento
que vem de ti, neste momento,
do teu sossego sonolento.
O vento que ao pensamento
me traz teu deslumbramento,
é o vento do firmamento.
Vento que dá sombra ao tempo,
paz e alento e movimento
ao teu sossego sonolento.
O vento que flui do centro
da noite, dos elementos,
é o vento do olhar imenso
de Deus, vento violento,
que me afoga para sempre
em teu sossego sonolento.
Francisco Carvalho
In 'Dimensão das Coisas'
(Ceará -1927)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Poema da lentidão
O vento que chega lento
do mar adentro, do céu adentro,
é o vento do movimento
da flor, do enternecimento
que vem de ti, neste momento,
do teu sossego sonolento.
O vento que ao pensamento
me traz teu deslumbramento,
é o vento do firmamento.
Vento que dá sombra ao tempo,
paz e alento e movimento
ao teu sossego sonolento.
O vento que flui do centro
da noite, dos elementos,
é o vento do olhar imenso
de Deus, vento violento,
que me afoga para sempre
em teu sossego sonolento.
Francisco Carvalho
In 'Dimensão das Coisas'
(Ceará -1927)
Marcadores:
Francisco Carvalho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário