Seja bem-vindo. Hoje é
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
"A NOITE"
Um vento fresco e suave entre os pinhais murmura;
A Noite, aos ombros solta a desgrenhada coma,
No seu plaustro de crepe, entre as nuvens assoma ...
Tornam-se o campo e o céu de uma cor mais escura.
Um novo aspecto em tudo. um novo e bom aroma
De látiros exala a amplíssima verdura.
Num hausto longo, a Noite, aos ares a frescura
Doce, entreabrindo a flor dos negros lábios, toma ...
Por vales e rechãs caminha, passo a passo,
Atento o ouvido, à escuta ... E no seu plaustro enorme
Cujo rumor desperta a placidez do espaço,
À encantada região das estrelas se eleva ...
E, ao ver que dorme o espaço e o mundo inteiro dorme,
Volve, quieta, de novo, à habitação da treva.
Francisca Júlia
in Poesias
Assinar:
Postar comentários (Atom)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
"A NOITE"
Um vento fresco e suave entre os pinhais murmura;
A Noite, aos ombros solta a desgrenhada coma,
No seu plaustro de crepe, entre as nuvens assoma ...
Tornam-se o campo e o céu de uma cor mais escura.
Um novo aspecto em tudo. um novo e bom aroma
De látiros exala a amplíssima verdura.
Num hausto longo, a Noite, aos ares a frescura
Doce, entreabrindo a flor dos negros lábios, toma ...
Por vales e rechãs caminha, passo a passo,
Atento o ouvido, à escuta ... E no seu plaustro enorme
Cujo rumor desperta a placidez do espaço,
À encantada região das estrelas se eleva ...
E, ao ver que dorme o espaço e o mundo inteiro dorme,
Volve, quieta, de novo, à habitação da treva.
Francisca Júlia
in Poesias
Marcadores:
Francisca Júlia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário