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quarta-feira, 18 de abril de 2012
'O Paradoxo dos Sentidos'
A distância nos aproxima.
A ausência traz tua presença.
Quando não te vejo mais te percebo.
No silêncio a sós ouço tua voz.
Na solidão ando contigo em pensamento pela mão.
Enxergo claro a noite através da escuridão.
No antagonismo da adversidade
mostra-se os sentidos e a autenticidade.
Será sempre assim?
Precisaremos do oposto em nosso posto.
Do amargo para lembrar o doce do gosto.
Indeléveis marcas da vida são os reversos.
Que muitas vezes só entendemos nos versos.
Jorge Cabral
(Porto alegre- RS)
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
'O Paradoxo dos Sentidos'
A distância nos aproxima.
A ausência traz tua presença.
Quando não te vejo mais te percebo.
No silêncio a sós ouço tua voz.
Na solidão ando contigo em pensamento pela mão.
Enxergo claro a noite através da escuridão.
No antagonismo da adversidade
mostra-se os sentidos e a autenticidade.
Será sempre assim?
Precisaremos do oposto em nosso posto.
Do amargo para lembrar o doce do gosto.
Indeléveis marcas da vida são os reversos.
Que muitas vezes só entendemos nos versos.
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