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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
'Mar de solidão'
Aceito a solidão
da partida dos meus encantos,
na cadência monótona dos meus passos
anunciando auroras salpicadas
de orvalhos amargos das manhãs
Ventos errôneos das tardes,
regressam com roupagem cinza outonal,
sem semear fantasias,
convertendo a alma em ocasos
debruçados em seus tons de melodia
Ando sem pressa, sem lembranças
apenas o coração espera
entre o resto e o nada
de viagens profundas
nos desertos por onde passo.
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 04/08/10
Código do Texto: T2417359
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
'Mar de solidão'
Aceito a solidão
da partida dos meus encantos,
na cadência monótona dos meus passos
anunciando auroras salpicadas
de orvalhos amargos das manhãs
Ventos errôneos das tardes,
regressam com roupagem cinza outonal,
sem semear fantasias,
convertendo a alma em ocasos
debruçados em seus tons de melodia
Ando sem pressa, sem lembranças
apenas o coração espera
entre o resto e o nada
de viagens profundas
nos desertos por onde passo.
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 04/08/10
Código do Texto: T2417359
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Conceição Bentes
Um comentário:
- Valquíria Calado disse...
-
Ando sem pressa, sem lembranças
apenas o coração espera
entre o resto e o nada
de viagens profundas
nos desertos por onde passo.
assim na profundidade do meu eu, posso dizer, é tb assim! - quarta-feira, agosto 04, 2010
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Um comentário:
Ando sem pressa, sem lembranças
apenas o coração espera
entre o resto e o nada
de viagens profundas
nos desertos por onde passo.
assim na profundidade do meu eu, posso dizer, é tb assim!
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